«A vida não é um bocado, é toda a paixão»

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Suor e dores nos pés vs. felicidade extrema


Foi hoje, há uma hora e tal saí de um grande evento.
O concerto dos macacos estoirou-me, levou-me ao árctico e encantou-me.

A tarde começou bem (or not), com uma multinha inesperada no metro... Depois as horas à espera por entrar foram algo angustiantes, a fome era muita mas a curiosidade ainda maior! Lá comi uma hamburguesa e foi a melhor que já comi em toda a minha vida!

Por fim entramos! Corremos sem parar e lá estávamos nós na 5ª fila do Coliseu do Porto.
"Wow, isto vai ser fantástico", "Estamos mesmo no meio!".
Lá nos lembrávamos nós do que acontece no Meio ! A MOSHE!

Foda-se, acho que nunca disse tantas vezes asneiras na minha vida. Tive um autêntico ataque de pânico e quando um gajo me caiu na cabeça comecei a pensar que estava tudo perdido (já para não mencionar que minutos antes tinha apanhado com uma alta cotovelada no ouvido, ouvia "piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" e já não sabia quem era!)

Mas foi então que finalmente escapuli-me do Terrível Meio e já os via com perfeição! Que atitude e que poder!
Finalmente estava mais calma e completamente entregue aos Arctic Monkeys... O concerto para mim só começou na terceira música (Still Take You Home).

Resumindo aquelas horas de transe: Saltei, gritei, suei, cantei, fui calcada, de cada vez que vinha uma brisazinha de ar frio sorria levemente e de cada vez que o meu olhar cruzava o da Maria, sorria com todos os meus músculos!

Perdi a Marta, mas já lhe tinha dito que se nos separássemos era para curtir à mesma, e foi o que ela fez! Quando começou aquela melodia tão característica da Fluorescent Adolescent, só queria a Marta comigo…

E quando, a meio da Secret Door eu estava de olhos fechados no auge da minha felicidade, de repente milhões de papelinhos brancos e dourados caíram sobre nós?? :DD

Todo o Porto ficou ao rubro, eu fiquei sem forças.
Vim no metro a pensar. A vida é muito mais do que o que já vivemos e os Arctic são aquilo.

Obrigada por me proporcionarem umas horas catárticas preciosas e uma boa memória para contar aos meus netos!

(«Marta, Joana e Maria (em coro, à saída do Coliseu): AS BOLACHAS!» *-*)

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