«A vida não é um bocado, é toda a paixão»

domingo, 28 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Passado(s) Longínquo(s)

Cada vez que olho para trás vejo algo longínquo. Algo que a cada dia que passa se torna mais distante. Não é por nada que se diz que o tempo cura tudo (ou que cura todas a feridas, ou lá o que é).

Não tenho sentido a falta do carinho de outrora, não tenho sentido falta do calor de um abraço.

Existe uma harmonia no olhar de toda a gente. Uma harmonia universal que me ilumina todas as direcções.
Só falta decidir qual delas devo tomar.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

dlim dlim

Tenho saudades da minha guitarra.
Tenho saudades da dedilhação e das pautas...

Mas ainda não tenho coragem de voltar para ela.

Wow= Madrid

WOW.

Voltei, voltei, voltei! Foi inspirador!
Eu estou... estou renovada, é isso!
E está tudo na minha memória! Hoje vou sonhar com Picasso, Dalí... Miró!

Boa Noite Mundo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ouve e vê. até logo (L)

Hasta la vista

Fotografia por mim, Faculdade de Belas Artes do Porto
Amanhã parto para longe.
Esperam-me dias inteiros de overdose de arte.
Madrid, aqui vou eu!

Só quero aprender e vir diferente.


(ai e quem me dera que a Marta viesse!! :c)

Arquitectando


«Less is only more where more is no good.»
Frank Lloyd Wright

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bigger than Jesus


oh claro está que sim!
São a minha banda preferida e não me desiludiu nunca!
Sublimes e maravilhosos...

The dark side of the moon

para a Lua
da Joana

Fecha a porta por favor. Não deixes a luz entrar. Todos nós somos fugitivos. Todos nós não aguentamos ser ofuscados pela verdade.
Tu, Lua, estás no lado lunar das minhas mãos. Vou-te guardar, a ti e a todos os que me roubam sorrisos breves e sinceros.

olá blog

Este "blogzito" tornou-se um autêntico diário.
Não daqueles em que descreves tudo o que fizeste nesse dia (por exemplo: "Olá querido diário, hoje o dia foi um bocado podre porque almocei solha frita."), mas daqueles a sério. Onde expressas o que quiseres. Onde podes escrever grandes obscenidades que ninguém te vai prender (acho õ.ó).
I really love it.

(Hoje foi o primeiro dia em que a Marta deu uma cambalhota para trás, que orgulho ^^)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Bruno Aleixo

Bruno Aleixo, o meu novo ídolo (e da Marta).
o Renato é feio :c

livro da cara

é verdade aderi ao facebook.

que grande porcaria.
Só continuo a lá ir porque adoro fazer os testes estúpidos que as pessoas inventam. Sinceramente não sei como existem pessoas que "vivem" para aquilo.

Right, wrong, what to do?

liberté

dá-me a tua mão.

Sim, dá-ma. Entrega-te. Cede a quem és. Não finjas e deixa as emoções preencherem-te.

Sinto uma enorme liberdade. Já não a sentia há algum tempo, sinceramente nunca a tinha sentido "desta maneira".
Hoje o dia estava frio mas agradável. Comecei a pintar... e ainda não sei como irei acabar, talvez a adormecer gentilmente com a música como almofada.

Mas voltando à minha liberdade, à liberdade existente no ar...
Hoje tinha tantos factores que me podiam ter deixado menos feliz. Mas ri e disparatei como sempre e foi tão genuíno, foi tão perfeito, se to conseguisse mostrar.

(não é que escreva bem ou que se pareça mas hoje não consigo transmitir a minha sublime felicidade para o formato virtual...)

p.s.: Estou arrebatada. Dá-me a tua mão, simplesmente.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

+.+

Homer can't survive on ice-cream. He needs doughnuts.

Homer And A Doughnut

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Chora

intervalo de indiferença

São raros os momentos em que os nossos olhares se cruzam. Mas existem. Eu não tenho medo do teu olhar e muito menos do intervalo que os/nos separa.
Já não exite nada no meio, já não existe forma de carinho e o intervalo já não quer diminuir.

Ontem o capricho juntou-se ao radical e ao orgulho. Hoje já nem no orgulho tenho consolação.
Às vezes há que deixar tudo como estava, bem quietinho e pacífico.
Há que ser da velha guarda.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

estou (in)disponível

O que se passa comigo?
Parece que perdi o ardor, que perdi o sentimalismo. Já não sei a prática, apenas os ideais que sei de cor e salteado. Parece que apenas os invoco para me sentir alguém. Mas ideais são apenas ideais.

Um dia sonhei

Um dia sonhei.
Sonhei que estava nos recantos escuros de New York, que estava num daqueles elevadores de cargas.

De repente a porta abriu-se e à minha frente só via campos verdes e sossegados. Com uma enorme vontade de tocar o horizonte comecei a correr, a correr sem parar...
Avistei um casarão enorme e mal cheguei perto dele, fogos de artificio pintaram o céu e auroras boreais azuis tornaram o universo colorido.

Entrei sem pedir. Já conhecia o sítio, não virava à esquerda porque não podia e então seguia em frente.
Encontrava-me num enorme corredor que me fez sentir pequenina como a Alice, mesmo assim continuei a andar.
Vi uma criança no chão a brincar à sua inocente infância e ao fundo do escuro avistei o Ninguém. Ele estava a varrer o chão com o ar mais entusiasmante de sempre. Corri para ele. Beijámo-nos. Um beijo longo e suave, tão doce como o primeiro, como o real.
(Não sei mesmo quem ele é, por isso denominei-o Ninguém)

Como não sei distinguir a verdade do sonho, acordei quase a chorar.
Porque isto são coisas, são só coisas.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

ahn?

Porque é que nos deixamos corromper pelo o que amamos?

E porque é que é preciso dor para provar o desamor?

Suor e dores nos pés vs. felicidade extrema


Foi hoje, há uma hora e tal saí de um grande evento.
O concerto dos macacos estoirou-me, levou-me ao árctico e encantou-me.

A tarde começou bem (or not), com uma multinha inesperada no metro... Depois as horas à espera por entrar foram algo angustiantes, a fome era muita mas a curiosidade ainda maior! Lá comi uma hamburguesa e foi a melhor que já comi em toda a minha vida!

Por fim entramos! Corremos sem parar e lá estávamos nós na 5ª fila do Coliseu do Porto.
"Wow, isto vai ser fantástico", "Estamos mesmo no meio!".
Lá nos lembrávamos nós do que acontece no Meio ! A MOSHE!

Foda-se, acho que nunca disse tantas vezes asneiras na minha vida. Tive um autêntico ataque de pânico e quando um gajo me caiu na cabeça comecei a pensar que estava tudo perdido (já para não mencionar que minutos antes tinha apanhado com uma alta cotovelada no ouvido, ouvia "piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" e já não sabia quem era!)

Mas foi então que finalmente escapuli-me do Terrível Meio e já os via com perfeição! Que atitude e que poder!
Finalmente estava mais calma e completamente entregue aos Arctic Monkeys... O concerto para mim só começou na terceira música (Still Take You Home).

Resumindo aquelas horas de transe: Saltei, gritei, suei, cantei, fui calcada, de cada vez que vinha uma brisazinha de ar frio sorria levemente e de cada vez que o meu olhar cruzava o da Maria, sorria com todos os meus músculos!

Perdi a Marta, mas já lhe tinha dito que se nos separássemos era para curtir à mesma, e foi o que ela fez! Quando começou aquela melodia tão característica da Fluorescent Adolescent, só queria a Marta comigo…

E quando, a meio da Secret Door eu estava de olhos fechados no auge da minha felicidade, de repente milhões de papelinhos brancos e dourados caíram sobre nós?? :DD

Todo o Porto ficou ao rubro, eu fiquei sem forças.
Vim no metro a pensar. A vida é muito mais do que o que já vivemos e os Arctic são aquilo.

Obrigada por me proporcionarem umas horas catárticas preciosas e uma boa memória para contar aos meus netos!

(«Marta, Joana e Maria (em coro, à saída do Coliseu): AS BOLACHAS!» *-*)