Hoje tudo veio à minha mente. Lembrei-me daquela vez em que chorei pela primeira vez à tua frente: a noite em que me abraçaste e me dedicaste a “don’t cry”. Lembrei-me do Halloween: da canja que te recusaste a comer e dos livros de arte que descobrimos à custa do meu pai. Lembrei-me do primeiro momento em que ouvimos XX e nos apaixonamos por aquele som mágico e sensual.
E lembrei-me da Umbra.
Deito-me todas as noites nela e é difícil não me lembrar do teu cheiro e dos teus grandes braços a abraçarem-me. A Umbra é intensa e já não é nossa. Nunca ninguém a possuirá.
Sinto um nó no pescoço, como senti quando o meu avô Gomes morreu.
Estou desiludida contigo, com o que conseguiste destruir com simples palavras.
És complicado e eu sei quem sou sem ti. Não preciso de ti.
adeus.
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