«A vida não é um bocado, é toda a paixão»

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

que grande seca e aborrecimento

não sei por onde começar.
foi tudo tão rápido que eu nem olhei, nem ouvi.
não me dás oportunidade de raciocionar e já vejo "odeio-te" e "és veneno" à frente dos meus olhos.

Na primeira vez que te foste embora, chorei, chorei até não ter lágrimas. Sentia-me vazia e que a minha vida tinha perdido um bocado do seu sentido. Culpaste-te por não me teres conseguido amar, e choramos ambos em chamada. Foi horrivel.
Não dormimos, não nos falamos mais.

Mas foi então que caíste em ti e quiseste voltar. Voltaste. Celebrei esse facto com toda a minha alegria.
Já foste o melhor e o pior da minha vida. Neste momento, sei que fazes parte dela, negativamente ou positivamente não o sei.

Na segunda vez, na segunda vez expulsas-me com nojo, com ódio.
E tudo por um mal entendido.
Estou a tentar usar as minhas palavras sabiamente.
Estou a tentar mostrar-te, João, que estou aqui.
Ouve-me, pensa em tudo tudinho o que já falamos e partilhamos.
Não podes simplesmente ignorar-me.

Não me podes ter deixado de amar por causa do que disse naquela noite em chamada.
Juro, nunca me arrependi tanto de levar a sexualidade com tanto a vontade. Foi infantil. (e não o quero fazer --)

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